segunda-feira, 5 de abril de 2010

O menino catador de papel

Certa vez, André (menino) catador de papel, realizando seu trabalho diário pelas ruas da cidade, chegou a um estabelecimento muito bonito e grande, repleto de pessoas bem vestidas e pensou consigo:

- Aqui deve com certeza haver muitas caixas vazias.

Após o expediente voltarei para falar com o dono para pedi-las a fim de que possa vendê-las.

Quando o comércio fechou, o menino voltou à loja e viu um senhor muito alinhado na porta despedindo-se dos visitantes.

Aproximando-se, disse:

- Senhor posso falar com o dono da loja?

- Sou eu mesmo. O que você quer? - respondeu desconfiado o empresário.

- Gostaria de saber se o senhor poderia dar-me aquelas caixas para eu vendê-las.

O empresário, com raiva, jogou fora o menino aos gritos, ameaçando chamar pela polícia, pois não tolerava pedintes em sua loja.

O garoto apanhou seu carrinho de papel e saiu, resignado e muito triste.

Porém, alguns metros adiante ouviu gemidos muito fortes vindos da loja.

Correu até lá e encontrou o empresário caído no chão, acometido por um enfarto do miocárdio.

O menino clamou por ajuda, mas ninguém o escutou.

Então, desocupou seu carrinho de papel e com muita dificuldade colocou aquele quase moribundo dentro do carrinho.

Correu até o hospital mais próximo e a vida do empresário foi salva.

Dias depois, o menino passava em frente à loja e o empresário foi ao seu encontro:

- Meu jovem venha cá. Hoje quero que você vá até minha casa para eu lhe agradecer pelo que fez por mim.

O menino foi recebido com um grande banquete como gesto de agradecimento.

Após a sobremesa, o empresário chamou-o até um galpão onde encontravam-se iates, carros importados e outras riquezas, todas embaladas em grandes caixas.

Disse ao garoto:

- Escolha o que você quiser deste galpão.

- Qualquer coisa mesmo? – perguntou-lhe o menino.

- Sim.

O menino pensou, pensou e disse...

- Eu quero as caixas que estão envolvendo tudo o que está no barracão.

O empresário, não compreendendo, satisfez seu pedido.

Passados dez anos, o empresário encontrou o menino, agora um jovem bem arrumado e aparentando estar muito bem de vida.

O empresário, que ficara intrigado com o desejo do garoto na época, perguntou-lhe nesta oportunidade:

- Por que você não escolheu um iate ou carro ou outro objeto valioso?

O menino respondeu-lhe:

Amados, escutem a resposta do menino André.

- Porque para a meta que eu havia traçado para a minha vida, as caixas garantiriam o meu futuro.

Meu sucesso dependia da minha dignidade e da minha força de vontade.

A maior recompensa que podemos receber é o necessário para conquistarmos o sucesso na vida.

Um comentário:

JOÃO JOAQUIM MARTINS disse...

Seria motivo de satisfação para mim se visitasse meu blog e me acrescentasse ao rol de seus amigos. Um grande abraço na paz e na graça do Senhor Jesus. Missionário cristão João Joaquim Martins.
http://joaorevela.blogspot.com/